sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Idade e a Mudança (Lya Luft)

"A fonte da juventude chama-se mudança"

Não existe idade. Devemos ter coragem para mudar o nosso comportamento.

Decidir, mudar, te leva a satisfação e ao rejuvenescimento. Coragem para mudar, disposição para encarar, DIRIGIR para se realizar!

O ápice da emoção, o medo da decisão, para depois sentir a calma da recompensa, a vitória no coração!

Denise Campos Roque - Psicopedagoga

***





A Idade e a Mudança (Lya Luft)

Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.

E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.

Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.

Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo. Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se "mudança".

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.

Mudança, o que vem a ser tal coisa? Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...

Autoria : Lya Luft

Postura (Denise Campos Roque - Psicopedagoga)




Por que os alunos ficam nervosos no exame de direção?

Acho que o motivo muitas vezes está ligado à postura dos examinadores.

Alguns deles não sabem se portar e com isso deixam os alunos apavorados.

Cada um age de um jeito e nunca se sabe o que vai encontrar pela frente. Os alunos rezam para encontrar examinadores coerentes, justos, bem humorados e que não sejam críticos.

Às vezes, enquanto o aluno sua para não cometer erros, eles riem, comentam o procedimento durante o exame criando um clima crítico por saberem da insegurança de quem está sendo avaliado.

Não existe padrão de avaliação dos examinadores. Uns são legais, outros críticos, outros sem educação, cara fechada, riso estrondoso...

Deveriam ter um padrão de postura para não parecer que estão favorecendo uns e prejudicando outros.

Deveriam se treinados para saber agir e deixar as pessoas mais tranquilas.
Sabemos que são seres humanos com as suas características pessoais, mas um padrão de comportamento com treinamento é possível melhorar sim!

Autora: Denise Campos Roque - Psicopedagoga

Reprovação nos Exames de Rua e Legislação é Maior em Minas Gerais


Reprovação nos exames de rua e legislação é maior em Minas Gerais

Na prova teórica, desempenho de candidatos do Estado é ainda pior. A aprovação de pelo menos 60% dos alunos passou a ser pré-requisito para que as autoescolas consigam renovar o credenciamento junto ao Detran.

Fonte: O Tempo Online - 16/9/2010

Dados divulgados pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) mostram que as autoescolas terão grande dificuldade de cumprir a meta de aprovar o mínimo de 60% dos alunos nos exames de direção e legislação. Nada menos que 58% dos candidatos foram reprovados no teste de direção em 2009. O número é alto se comparado às estatísticas de Estados vizinhos, no mesmo período. No Espírito Santo, por exemplo, 45% dos candidatos foram reprovados nas provas de rua, enquanto no Rio de Janeiro o índice é ainda menor: 42,5%.

No exame teórico (prova de legislação), a reprovação em Minas em 2009 foi quase o dobro da registrada no Espírito Santo, sendo 41% e 22%, respectivamente. O Rio de Janeiro não informou os dados.

A aprovação de pelo menos 60% dos alunos passou a ser pré-requisito para que as autoescolas consigam renovar o credenciamento junto ao Detran. Ontem, após reunião com o Sindicato dos Proprietários de Centro de Formação de Condutores de Minas Gerais (Sipro-CFC-MG), o delegado Anderson França, do Detran-MG, disse que a melhor saída para o problema é a diminuição da meta.

Porém, caso a proposta não seja aceita pelo Denatran, outra solução apontada por ele seria o aumento da carga horária mínima nas aulas de direção (atualmente são exigidas 20 horas/aula para que o candidato possa realizar o exame de rua).

"Ou se diminui a meta ou se aumentam as aulas de direção. O que não dá é para aceitar a situação como está. As autoescolas não vão conseguir atingir os 60%", disse o delegado, que em novembro terá uma reunião com técnicos do Denatran, em Brasília, quando apresentará a proposta.

O presidente do Sipro-CFC-MG, Rodrigo Fabiano da Silva, disse que as causas do alto índice de reprovação em Minas são a defasagem na metodologia do processo de tirar a carteira e a rigidez dos examinadores. Aliado a isso, ele aponta as atitudes corruptas de alguns profissionais envolvidos no processo de concessão de habilitação também como fator de reprovação. "Tinham que reformular todo o processo de habilitação e não cobrar das autoescolas metas impossíveis", afirmou.

Postura de fiscais incomoda

A sargento da Aeronáutica Gisele Santos Fonseca, 24, precisou se submeter a dois exames de direção para conseguir tirar a carteira de motorista, após uma reprovação. Em ambos, ficou nervosa, o que “atrapalhou um pouco”. Porém, a postura dos examinadores na primeira prova foi determinante para o resultado negativo, segundo a jovem.

“Achei que os examinadores me pressionaram muito durante o exame. Eles comentavam tudo o que eu fazia, o que me deixou mais nervosa ainda. Eles foram altamente críticos comigo dentro do carro e acredito que isso foi para me prejudicar”, contou.

Para Gisele, deveria haver um padrão na postura desses profissionais com os candidatos. “Não existe um padrão de avaliação dos examinadores. Uns são legais, outros são sem educação e muito críticos. Eles deveriam ter o mesmo padrão de postura para não parecer que estão favorecendo uns e prejudicando outros”, sugere.

A dona de casa Adriana Ferreira, 25, que também passou apenas no segundo exame, disse que se sentiu intimidada pelos examinadores no segundo exame. “Apesar de eu ter passado, fiquei receosa com os examinadores. Eles quase não me olharam na cara e não conversaram comigo. Eram muito sérios”, disse.

Fonte: http://www.ultimasnoticias.inf.br/?pg=8&id_busca=11645

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Passar no Exame de Motorista (Denise Campos Roque)




Não há nenhuma relação entre qualidade e aprovação:

Quando você faz o exame para obter a sua CNH e passa por todo o processo, prova escrita e prática não significa que já está dominando a direção. Isso leva a uma cobrança pessoal, achando que de um momento para o outro terá toda a experiência exigida.

Não é bem assim! Com a CNH nas mãos te possibilita treinar com mais tranquilidade, ela te dá toda a iniciação e liberdade para saber como agir, quando o carro morrer, regras de trânsito, olhar nos retrovisores e muito mais. O Importante é ter a consciência a sua limitação e saber que vai melhorar a cada dia! Persistir, treinar, treinar e treinar...

Só o tempo te dará a firmeza que busca, sabendo que ela vem de dentro de você, de não desistir nunca!

Somos humanos e cometemos erros e para isso não acontecer devemos estar sempre atentos para minimizar tais possibilidades.

E caso aconteçam, corrigir os erros para que não aconteçam mais, enfrentar e acreditar.

Autora: Denise Roque - Psicopedagoga

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Carona profissional nunca mais

Carona profissional nunca mais

Somente aos 40 anos, Jonny Damasceno enfrentou seu medo do volante. Ele conta como venceu uma neurose que lhe impedia de dirigir

Bia Amorim, iG Rio de Janeiro | 19/08/2010 10:30

Ele se considerava o carona profissional. Depois de bater o carro de um amigo aos 18 anos, na saída de uma balada, o gestor de Tecnologia da Informação Jonny Damasceno ficou se questionando se dirigir era mesmo tarefa para ele. Ficou muito tempo com a carteira no bolso e o carro na garagem. Com quase 40 anos e esta “falha” no currículo, tomou coragem para mudar a situação. “Eu era um cara bem-sucedido profissionalmente, mas não conseguia me sentir bem ao volante e isso me incomodava. Não existia aquele grande desafio na vida a ser superado, que não fosse esse. Então achei que era hora de mudar.” A decisão o levou a procurar a clínica-escola Cecília Bellina. Dez meses depois o tal carona deu lugar a um seguro motorista, dono de uma EcoSport. “Sei que demorei para terminar o curso, mas o mais legal do método é o respeito ao tempo de cada aluno”, contou. E foi lá, na filial da Tijuca, zona norte do Rio, que ele deu a entrevista a seguir:

Foto: George Magaraia

Aprovado no curso, o gestor de TI Jonny Damasceno brinca com o instrutor pedagógico Willian Queiroz, que o ajudou a perder o medo do trânsito

iG: Como você acha que surgiu o medo de dirigir?
Jonny: Na adolescência, a turma do bairro tinha o sonho de tirar carteira e ter seu próprio carro. Na minha época era muito fácil ter uma habilitação, mas não tive condições de comprar o meu. A primeira vez que peguei o carro de um amigo bati e rolou um trauma. Fiquei me perguntando se não era para ficar no banco do carona. O carro foi ficando em segundo plano, principalmente quando as minhas irmãs começaram a tirar carteira e dirigir para mim.

iG: As mulheres dirigiam para você?
Jonny: Sim, minhas irmãs e até as namoradas, que sempre tiveram carro. Com 27 anos me casei e a minha mulher passou a guiar o carro para mim. Virei o carona eterno e para mim era o melhor dos mundos. Só quando me separei, dois anos depois, é que comecei a sentir falta de dirigir. Com 38 anos apenas é que tomei coragem e comprei o meu primeiro carro. Não dirigia porque não tinha prática, mas achava na minha cabeça que a hora que eu quisesse era só sentar e sair dirigindo.

iG: Você se aventurou a dirigir esse carro alguma vez?
Jonny: Sentava no carro e andava um pouquinho e já sentia o maior desconforto. Começava a suar e tinha taquicardia. Meu medo sempre foi o de machucar alguém, não era o de bater com o carro. Mas bati com esse também, foi traumático e decidi que não queria mais.

Foto: George Magaraia

Jonny tirou a Carteira Nacional de Habilitação aos 18 anos, mas só aos 40 tomou coragem e enfrentou de vez a fobia ao volante

iG: E nesse tempo todo você não sofreu preconceito?
Jonny: Costumo dizer que o que é bom a gente mostra e o que é ruim, esconde. Quando alguém me perguntava se eu dirigia, eu mostrava a minha habilitação. Eu dizia que preferia ser carona e nos últimos tempos estava botando a desculpa na Lei Seca, um artifício para me proteger e não ficar por baixo.

iG: Quando a história começou a mudar?
Jonny: Quando fiz 40 anos me bateu aquela coisa de estar para completar uma idade emblemática e ter esse desafio pela frente. Às vezes estava em casa no final de semana e não tinha a chance de pegar o carro e passear, sair por aí, como todo mundo faz. Minha rotina era esticar o dedo e pegar o táxi. Minha mãe me mostrou um recorte de jornal falando da clínica-escola Cecília Bellina, mas não acreditei que pudesse dar certo porque é difícil admitir o medo. Essa coisa de psicólogo, de precisar contar os meus problemas para alguém que não conheço e assim resolver a questão nunca me pareceu uma solução cabível. É muito mais fácil a mulher buscar por essa ajuda porque tem um lado mais sensível, de se abrir, homem não: vai para o bar, enche a cara e desabafa com amigo.

iG: Como foi o processo?
Jonny: Cheguei cético. Fiz o treino prático, o processo de adaptação com carro, que é bem bacana. Porque na auto-escola comum os instrutores não estão nem aí para você, só te ensinam a malandragem de olhar para os cones para fazer a prova. Fiz a terapia de grupo, com certa reticência, até aceitar. Tentei me boicotar, mas percebi que ou enfrentava a questão ou dormia com o fato de que dirigir não era para mim. O homem tem em si seu pior e maior inimigo, se você coloca na sua cabeça que não consegue, não tem ninguém que vá fazer o contrário. Usei o slogan da campanha do Obama: “Yes, We Can”. Demorei 10 meses, mas consegui ter a naturalidade para dirigir com segurança.

Foto: George Magaraia

Jonny mostra, orgulhoso, a foto do dia da conclusão do curso, que durou 10 meses, no "Mural da Vitória" onde alunos registram seus êxitos

iG: Durante o aprendizado percebeu alguma característica diferente em você?
Jonny: No grupo em que eu estava, a gente percebeu que a maior característica que nos unia era a visão muito perfeccionista da vida. O meu grupo era formado por pessoas de nível, com bons empregos, boa situação financeira, todos bem relacionados e que gostavam de tudo tão perfeito que não se viam na posição de serem prejulgados por outras pessoas na rua. Pensava que se fizesse alguma besteira, alguém ia cravar a mão na buzina e ficar falando de mim o resto do dia. Uma falha demonstrada no trânsito para mim era como dizer que eu era incompetente.

iG: E agora, como se sente?
Jonny: Hoje a minha vida mudou da água para o vinho. Quando entrei aqui, meu carro estava com a minha irmã. No meio do curso disse para ela: perdeu! Eu fiquei tão feliz, que decidi comprar um carro novo. Já fiz algumas pequenas viagens e estou planejando ir com a família do Rio para a Bahia dirigindo. Agora não é mais uma questão de medo, mas de tempo para colocar o sonho em prática.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/carona+profissional+nunca+mais/n1237752466668.html

Homens buscam clínicas-escolas para perder medo de dirigir

Homens buscam clínicas-escolas para perder medo de dirigir

Apesar da maioria ainda ser de mulheres, homens procuram ajuda de especialistas para encarar o volante

Bia Amorim, iG Rio de Janeiro | 19/08/2010 10:30

Pernas bambas, mãos úmidas, boca seca na hora de manobrar o carro em uma vaga “minúscula” ou quando o tráfego para justamente no meio de uma ladeira. Até os motoristas mais experientes já passaram por essas sensações incômodas quando começaram a se lançar ao trânsito. O problema é que existem aqueles que não perdem os sintomas com o tempo e chegam a desistir de dirigir, mesmo depois de conquistar a habilitação. As causas vão além do simples trauma. É o que atesta a psicóloga Cecília Bellina, dona de uma rede de clínicas-escolas no Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e que há 15 anos desenvolveu um método que já levou mais de 20 mil motoristas de volta para as rodovias. "Normalmente, são pessoas que exigem muito de si mesmas e acabam desistindo de dirigir diante dos primeiros erros", explica.

Foto: George Magaraia

Apesar de 85% dos alunos serem do sexo feminino, homens também buscam ajuda especializada para perder o medo de dirigir

Os departamentos de trânsito não possuem levantamento das pessoas que sofrem do transtorno. Porém, segundo pesquisa feita pelo empresário Cícero José Vieira Barros, dono da clínica-escola Dirigindo Bem – que existe há 10 anos e está presente em mais de sete Estados brasileiros -, cerca de 90% das pessoas que procuram por ajuda especializada são mulheres. Porém, essa realidade está mudando nos últimos tempos e os homens começaram a romper a barreira do preconceito e passaram a buscar ajuda. “As dificuldades são as mesmas para ambos os sexos. Só que a mulher, quando tem um problema, procura logo por ajuda especializada. O homem tem vergonha de mostrar suas fragilidades e busca o apoio nos amigos ou se arrisca e bate”, garante Cícero.

E foi justamente por querer evitar traumas maiores que o engenheiro José Ferreira, de 30 anos, procurou por uma clínica-escola. Aos 18 anos, ele tirou a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Sem condições de comprar um carro naquela época, esperou mais tempo do que imaginava para voltar a guiar. Quando teve condições de ter o volante nas mãos, se viu inseguro em ganhar as ruas. “Quando comprei um carro, já havia perdido a prática. O automóvel é uma arma em mãos despreparadas e, por isso, me sentia muito ansioso de voltar a dirigir por conta própria”, diz ele, que garante que foi alvo de preconceitos. “As pessoas mexiam muito comigo pelo fato de eu não dirigir e tem gente que deixa até de te conhecer por isso. Infelizmente vivemos em uma sociedade machista”, completa José.

Foto: George Magaraia

Ao volante, o aluno José Ferreira, de 30 anos, conta suas limitações à psicóloga Cláudia Machado, durante a aula

A ideia do preconceito é corroborada pela psicóloga Cecília Bellina. “Existem alunos que eu chamo de agentes secretos: nem suas companheiras sabem o grau de sua inabilidade. O medo de dirigir é algo que a maior parte das pessoas tem vergonha em assumir. Socialmente não é compreendido porque parece uma incapacidade. Quando elas fazem a terapia de grupo é que percebem que não estão sozinhas”, explica Cecília.

O transtorno não tem relação direta apenas com incidentes violentos, como batidas ou assaltos. Outros fatores têm levado as pessoas a procurar por ajuda especializada, como temperamento muito crítico e perfeccionista e a própria instituição de auto-escola. “A ideia da auto-escola é a aprovação do aluno e não a formação de um motorista. Haja vista a situação caótica do trânsito nas grandes cidades”, explica Cícero, que vem observando um novo fenômeno na sua clínica-escola. “Cerca de 10% dos homens que se matricularam nos últimos anos são garotos de 18 anos, que chegam indicados pelos pais, preocupados em oferecer uma melhor qualidade de direção a seus filhos”.

Foto: George Magaraia

A terapia de grupo ajuda a reforçar os pontos positivos do processo de aprendizado, que pode durar de um a oito meses

O método das clínicas-escola é a terapia de enfrentamento. O paciente é entrevistado por um psicólogo, que busca saber a origem do trauma ou a razão da escolha pela ajuda especializada. Depois passa pela avaliação técnica com o instrutor pedagógico para seguir para o treino prático, que acontece simultaneamente à terapia de grupo ou individual (dependendo da instituição). É bom estar preparado para os gastos. Na Clínica Cecília Bellina, a média de tratamento é de oito meses e a mensalidade é de R$ 440. Já na Dirigindo Bem, se o aluno tem disponibilidade de tempo para se dedicar às aulas, ele pode voltar a dirigir em apenas um mês, com um investimento de R$ 500 a R$ 1200. “Fazemos uma pesquisa mês a mês com os formandos e temos um índice de 97% de êxito”, diz Cícero, da Dirigindo Bem. Então é só uma questão de investir, relaxar e acelerar.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/homens+buscam+clinicasescolas+para+perder+medo+de+dirigir/n1237752395466.html

domingo, 15 de agosto de 2010

O Conhecimento



Acredito que todo mundo já ouviu esta brincadeira: tudo na vida é passageiro, menos motorista e trocador. Aí eu pergunto: será verdade?

Tem uma “coisa” que com certeza não é passageira, uma “coisa” que nós nascemos com um pouquinho e morremos com muito. Esta “coisa” fantástica que nos leva à Lua ou a Marte, que nos permite encarar grandes desafios, como abrir um pote de maionese ou enfiar a chave certa no buraco da fechadura. Esta coisa que nos faz dar o sangue para passar aos filhos e que nunca tem fim. Esta coisa é simplesmente a aventura do saber.

E o que é saber? Saber o que ou para que? Saber falar línguas, saber cantar músicas, saber se apresentar, saber batucar, saber olhar a vida do ponto do horizonte, saber fritar um ovo ou saber dar cambalhotas.

Todos os dias nós praticamos inconscientemente o que já sabemos, como, por exemplo, dirigir um carro, andar de bicicleta ou simplesmente pegar um ônibus, mas nos irritamos profundamente com as coisas que ainda não aprendemos como, por exemplo, colocar o carro em uma vaga apertada. Quando nós não sabemos o que fazer nosso experiente raciocínio foi treinado para nos chamar de “toupeiras” ou para dizer que não dá mais tempo para aprender.

Mas, o que mudou da época em que tínhamos a curiosidade de uma criança para a fase que temos a impaciência de um adulto catequizado? Na verdade, nada mudou! Ou melhor, mudou, mudou a nossa esportiva. Trocamos aquela disposição de levantar do tombo atrás do cachorro, aquela pró-atividade de ralar o joelho e se concentrar no doce, sorvete ou na pipoca. Aquela pressa em conhecer os segredos e os mecanismos das coisas, ou seja, trocamos todo aquele conhecimento incondicional pela novidade, por uma idéia “mané”e preguiçosa que já sabemos o essencial para pagar nossas contas e, por tanto, sobreviver.

Pois é! E nós aprendemos a pagar nossas contas, aprendemos a pagar os pequenos incêndios do cotidiano, aprendemos também a reclamar das contas que pagamos, aprendemos a administrar nossos insucessos e aprendemos, sobretudo, a refinar nossas mirabolantes reclamações em torno do desconhecido e dizemos: aprender é um saco, treinar qualquer atividade é penoso, o que dirá o conhecimento. Além da aporrinhação do tempo perdido só nos traz um inútil diploma!!!

No final das contas, todas as queixas têm o mesmo endereço e todo mundo reclama da falta de dinheiro, mas são poucos e raros os que reclamam da falta de conhecimento. Vamos imaginar: Como você imagina que Henry Ford concebeu o carro? Como Bill Gates transformou a informática no mundo? Como aprendemos a dirigir? (quando aprendemos!), Como emagrecemos?

Não existe formula mágica. Tudo isso é feito com muito esforço, determinação, repetições, tempo e muito, mas muito conhecimento. Nada é por acaso. Para criar o carro vários projetos foram estudados, testados e aprimorados. Pensem um pouco o que aconteceu com a tecnologia deste o lançamento do MS-DOS; lembrem quantas aulas fizemos para conseguir a habilitação; quem já fez alguma dieta de verdade na vida também sabe como é difícil e que a persistência é fundamental no processo.

Tenho algo importante para compartilhar: a vida não esta aí para ser suportada ou vivida, mas para ser conhecida! E onde tem conhecimento possivelmente terá ousadia e conquistas porque para conquistar é preciso entender antes. Mesmo que não se conquiste nada, ninguém mais na terra pode tirar o conhecimento adquirido.

Conhecimento: busque, almeje, pratique e compartilhe, sem dúvida, será seu brinde de maior valor!



Texto adaptado - Autor Desconhecido
Fonte: http://www.ledi.com.br/index.php?ano=2009&mes=1

domingo, 8 de agosto de 2010

A Porta ao Lado (Dr. Dráuzio Varella)




Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resto do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça ...

Pra ser sincero vinte e quatro horas tem sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis uma chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.

Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.

A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída ...


Autor: Dr. Dráuzio Varella

domingo, 20 de junho de 2010

Dicas ao Volante (Denise Campos Roque)


Educação, charme e bom humor são imprescindíveis e tem tudo a ver com o tempo que passamos dentro do carro.*

Tudo isso pode ir por água abaixo por causa das indelicadezas cometidas entre os motoristas.

Se está atrasado para o compromisso, ligue a música e relaxe, seu stress não o ajudará a chegar mais rápido. Se o ônibus cortou a frente, esqueça e deixe-o ir embora, não vale a pena um bate-boca. Se há pedestre na faixa de segurança, pare e dê passagem.

Pequenas atitudes vão refletir positivamente em seu dia-a-dia e na sua vida. Se sentirá mais leve, mais feliz e mais relaxado para enfrentar os seus compromissos. Afinal ser civilizado é a melhor opção!

* Veja o texto abaixo

Denise Campos Roque - Psicopedagoga

Extraído do livro de Gloria Kalil “B-Chic”


Extraído do livro de Gloria Kalil “B-Chic”


Mãe no volante:


Mulher ao volante todo mundo sabe, é sinal de trânsito melhor, menos brigas, menos cortadas, menos imprudências, menos acidentes. Mas mãe ao volante é outra coisa! Mãe acha que pode tudo, que vale tudo na hora de buscar seus anjinhos na escola.

Será mesmo?


Aparência conta, sim:


- Ok. Você tem de acordar cedo, preparar o café, despertar as crianças e ainda levá-las para a escola. Esse monte de afazeres logo de madrugada pode significar uma bela (ou, melhor, horrível) derrapada no visual. Imagine se, no trajeto, você for obrigada a descer do carro (o pneu pode furar ou alguém dar aquela encostadinha atrás). Por isso:

1 - Coloque uma roupa que possa ser vista e não dê vexame de pijamas com uma capa por cima.
2 - Olhe-se no espelho antes de sair de casa com as crianças. Lavar o rosto, passar uma escova no cabelo e um batonzinho na boca não custa nada.

E se encontrar um vizinho na garagem, vai dar graças a Deus de ter perdido alguns segundos nessas tarefas.

Pronto. Você chegou à escola e tem de enfrentar aquela fila interminável de carros:

1 - Reflita antes de cair na tentação de parar em fila dupla. Se você estivesse atrás, super atrasada para o trabalho, não iria gostar nada desta situação...
2 - Acomode a mochila das crianças de forma a não perder tempo na chegada.


No seu, no dos outros


Se não é você que leva o seu filho para a escola, dê algumas noções básicas de comportamento para ele desde cedo. Coisas que ele não pode fazer no seu carro e nem no dos outros:

1 - Gritar, fazer birra, bater no amigo. Comer, deixar migalhas espalhadas pelo banco são atitudes abomináveis em qualquer lugar.
2 - Ensine desde criança, que cinto de segurança não é para ficar escondido. No banco de trás também é obrigatório e salva vidas. Entrou, sentou, afivelou.


Etiqueta:


Se existe buzina, por que é falta de educação buzinar?

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!

A buzina é um recurso que serve de alerta para algumas ocasiões (não atropelar pedestres distraídos, por exemplo). O que não é possível é usá-la à toa. Colocar a mão, na porta do prédio, só pra avisar que chegou, é muita folga. Ou, pior ainda, usar buzinas com sons absurdos, como hino do time, cacarejar de galinha e por aí vai.


Como é a melhor forma de levar cachorro no carro?


Há algumas cestinhas específicas para animais ou redes que dividem o porta-malas da cabine. Mas, na maioria das vezes, o que se vê é o cachorro livre, leve e solto passeando de um lado para o outro, espalhado pelo banco ou no colo do passageiro (e, meu Deus, até do motorista). Resultado, pêlos por todos os cantos. Ninguém merece entrar no carro e sair com a blusa toda salpicada de branco, de preto ou de marrom. Por isso, um aspirador, vai bem obrigada!


Fumar ou não fumar dentro do carro?


Não e pronto. Mas, se você é o dono do carro e fuma não tem moral alguma para não permitir que outros façam o mesmo. Se você não fuma e detesta que o façam, seja bem claro e diga logo ao seu passageiro que não gosta do cheiro e da fumaça.


Extraído do livro de Gloria Kalil “B-Chic”

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Não Desista




Quando tudo não der mais certo e você já tentou todas as alternativas, não te desespere. Deus proverá uma solução.
ELE É UM DEUS FIEL E TE GUARDARÁ DE TODO O MAL!

Momentos ruins não são eternos!
São como tempestades, só duram por algum momento!
Olhe para trás e veja quantas coisas piores você já passou e superou!

Algumas vezes as tribulações acontecem em nossa vida para nos amadurecer.
Portanto ANIME-SE.

Quando estiveres triste, olhe para o céu e veja o quão grande é!
Se Deus foi capaz de criar o céu, imagine resolver os seus problemas... que são tão pequenos perto de tão grandiosa obra que é o céu...
SEUS PROBLEMAS NÃO SÃO MAIORES DO QUE DEUS!

Faça como os triatletas nas Olimpíadas, mesmo não conseguindo chegar em primeiro lugar, lutam para chegar até o fim!
Portanto não desista dos seus ideais!
LUTE ATÉ O FIM, NÃO DESISTA NO MEIO DO CAMINHO, DIGA: EU VOU VENCER!

Se estiveres triste, chore! Alivia a alma!
Jamais deixe que a tristeza tome conta de você! Jesus fala:
“ALEGRA-TE! TENDE BOM ÂNIMO QUE EU SOU CONTIGO!”

Busque a Deus de todo o seu coração!

Lembre-se que buscar a Deus tem que ser uma busca constante, diária. Deus tem a solução para todos os seus problemas!
Para Deus nada é impossível !!!
TENHA UMA VIDA DE COMUNHÃO COM DEUS!

Tenha amigos, mas nunca se preocupe com a quantidade, mas com a qualidade!
Busque amigos que te acrescentem pessoal e espiritualmente! Se eles nada te acrescentarem... AFASTE-SE!!!
AS MÁS COMPANHIAS CORROMPEM OS BONS COSTUMES!

Tenha sonhos!
É nos seus sonhos que Deus age e revela o seu infinito poder.
NUNCA DEIXE DE SONHAR! TENHA OBJETIVOS!
Reme contra a maré!

No decorrer da sua vida, você encontrará pessoas que irão te jogar “água fria”!!! Irão falar que você é incapaz ... que é impossível!
Dirão que aquilo que você tanto almeja não é para você.
NÃO DESISTA!
O DEUS QUE SERVIMOS É O SENHOR DO UNIVERSO!

Tenha a certeza que dias melhores virão e tudo tem um propósito na nossa vida!

Nada é por acaso.

ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARÁ .

(Autor Desconhecido)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Enterro do "Não Consigo"




Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.

Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou:

Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".

"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."

"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."

"Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."

Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.

"Não consigo fazer dez flexões."

"Não consigo comer um biscoito só."

A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".

Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.

Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página.

Alguns começaram outra.

Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.

Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos.

Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.

Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar.

Iam enterrar seus "não consigo"! Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra.

Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.

Donna então proferiu louvores.

"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do ´não consigo´.

Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros.

Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na casa branca.

Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs ´eu consigo´, ´eu vou´ e ´eu vou imediatamente´.

Que ´não consigo´ possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."

Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.

A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.

Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa.

Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.

A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.

Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz descanse em paz. O aluno então se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.

Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.

Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto.


(Baseado em texto de Chick Moorman do livro Canja de Galinha para a alma Jack Canfield & Mark Victor Hansen, ed. Ediouro.)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mulher Motorizada (Denise Campos Roque - Psicopedagoga)




A discriminação com a mulher na direção acontece com frequência por causa do machismo presente em nossa sociedade. Existe um preconceito forte. Com isto a mulher se cobra para não errar quando está dirigindo. Se você errar logo vem uma piada onde diz " Mulher no volante, perigo constante" e muitas outras piadas que são totalmente desagradáveis.Isto está arraigado e vem lá dos primórdios e mudar uma mentalidade masculina é um processo demorado mesmo. Aceitar que podemos ser iguais, independente do sexo e sim do cérebro demanda tempo e devemos ter paciência com todos!

É importante saber e acreditar que a mulher é muito mais cautelosa e detalhista e se erros acontecem é porque somos humanas e com os homens acontecem da mesma forma, porém é contado como uma experiência normal, um troféu, é muito mais aceito. Saibam mulheres, não se abalem com piadas, acreditem em si, porque somos ótimas, sensíveis e capazes. Nunca se desmereçam a ponto de deixar que o homem dirija pra você. Estamos no século XXI e a nossa independência já chegou faz tempo!!! O homem das cavernas saía sim para caçar enquanto as mulheres ficavam cuidando da casa, mas hoje a mulher "caça" limpar a casa, "caça" cuidar dos filhos, "caça" ser ótima esposa"caça trabalho fora e ainda "caça" alimento no supermercado. Acha mesmo que merecemos crítica? E o melhor de tudo isto é que vamos de carro, dirigindo com muito orgulho e felicidade! Você vai ficar de fora?
Campanha - Mulher Motorizada.

Autora: Denise Campos Roque - Psicopedagoga

domingo, 2 de maio de 2010

Simulador de Direção

Em alguns paises é comum as auto-escolas terem simuladores de direção tanto para motos, carros e caminhões.

Em São Paulo, chegou um simulador de caminhões, que está rodando o estado levando o “vídeo game” para empresas interessadas. No simulador, o motorista tem a mesma sensação de está dirigindo um caminhão, mas sem o risco de acontecer algum acidente de verdade.

O programador pode alterando as condições de pista, tempo e fluxo.

Adorei essa idéia e acho que deveria ser obrigado toda auto-escola ter um simulador. E ainda ser aplicado o teste tanto nas pessoas que estão tirando sua primeira habilitação, quanto as que estão renovando sua carta.

Pesquisando na internet achei um simulador muito bom. Ele não tem a opção português, mas vale a pena conferir! Pode escolher o tipo de veículo.

Para quem quiser baixar o programa CLIQUE AQUI!

O ideal é ter um volante e um câmbio, mas dá para praticar pelo teclado.


Fonte: http://www.dirigindoseguro.com.br/?p=108

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ainda, em trânsito




Ainda, em trânsito
17 Novembro 2007 às 16:59

Pois é! Com a necessidade de renovar minha Carteira Nacional de Habilitação, como todo mundo agora, fiz meu cursinho no CFC e (re) aprendi umas coisinhas bem interessantes! Fiz o exame e passei, mas o que me embaralhou um pouco foi tentar ver nas ruas e na conduta dos motoristas (e pedestres) reais, um pouco de tudo aquilo que está aconselhado nos manuais de trânsito. E aí, pouca coisa combina! Tá escrito uma coisa e a gente faz outra!!!

As pessoas agem como se estar no trânsito fosse uma condição com o qual a gente já nasce e não precisa aprender, aprimorar e respeitar. Principalmente, os outros, claro! Nas ruas o que a gente mais vê é o que não deve ser feito; os motoqueiros são campeões – me desculpem os que são exceção à regra - mas parece que eles estudaram o manual pra fazer exatamente tudo que não é permitido. Quando acho um que respeita o trânsito, os pedestres, ou condutores e outros motoqueiros, fico querendo dar sinal pra ele encostar e me dar e-mail ou telefone. Pra mandar flores e parabéns! Aí eu penso: será que só eu é que estou vendo porque estudei o manual? Pode ser.

De qualquer forma, uma das coisas curiosas que estudei foi o comportamento dos motoristas – a tipologia. E´engraçado como sem querer, a gente vai se lembrando de alguém que já conhecemos – e somos os últimos a ser reconhecidos, evidente ! Divulgo aqui, para o leitor prestar atenção no que vai encontrar em trânsito... e ficar esperto!

Condutor Ansioso – caracterizado pela falta de concentração;
Condutor Angustiado – também possui falta de concentração e se sente desconfortável, tornando-se um risco no trânsito;
Condutor Frustrado – compensa suas decepções ao volante com atitudes agressivas e intolerantes;
Condutor Medroso – representa um risco se não for capaz de reagir normalmente diante de adversidades, mas pode ser positivo se possibilitar ao indivíduo a avaliação e gerenciamento dos riscos;
Condutor com Raiva – reage de forma insensata, perigosa, exagerada e descontrolada;
Condutor Egoísta – incapaz de qualquer gentileza ou cortesia (devido a auto-valorização), cria problemas no trânsito por não ter a capacidade de compartilhar adequadamente o espaço;
Condutor Inseguro – procura compensar sua insegurança realizando demonstrações de perícia;
Condutor Competitivo – encara o trânsito como local de competição, apesar deste ser totalmente inadequado para esta prática;
Condutor Agressivo – não tem dimensão dos riscos e conseqüências de seus atos, o que leva à imprudência e ocasiona acidentes graves;
Condutor Hostil – além de intolerante, costuma discutir e ser agressivo;
Condutor Eufórico – sujeito a variações de humor (“explosão de alegria”) provenientes de alterações hormonais, drogas, bebidas alcoólicas ou emoções fortes, costuma envolver-se em acidentes devido à imprudência e perda da concentração;
Condutor Introvertido – voltado para seu mundo interior, costuma cometer erros freqüentemente;
Condutor Impulsivo – geralmente não reflete sobre suas ações, o que o torna potencialmente um perigo que combina irresponsabilidade, imprudência e inconseqüência;
Condutor Passivo – não costuma assumir a responsabilidade em situações de trânsito;
Condutor Distraído – tem a atenção desviada por elementos como a música, conversa, objetos, etc. e pode expor-se desnecessariamente a riscos;
Condutor Apressado – está sempre atrasado e comete imprudências para ganhar tempo;
Condutor Pessimista – reage lentamente ou de forma inadequada, pois não tem ânimo e energia, podendo ocasionar vários acidentes;
Condutor Deprimido – caracterizado pela incapacidade emocional e tendência autodestrutiva pode envolver-se ou causar acidentes graves.

E o manual ainda diz: “É possível se encaixar ocasionalmente em um destes perfis. Por isso, é primordial procurar identificar esses comportamentos (pessoalmente e em outros condutores) para desenvolver estratégias mais responsáveis e assumir uma postura consciente e de maturidade.”

E todos esses aí, multiplicados por milhares, estão aí, comigo e com você, em trânsito. De agora em diante, ao ser vítima de um deles em vez de você se danar e perder a cabeça e a paciência, classifique o tipo e redobre a atenção (como aconselha o manual!) pra não agir igualzinho!


terça-feira, 27 de abril de 2010

Medo de Dirigir (Olga Tessari)




Medo de Dirigir

Texto publicado na Revista Corpo & Plástica
Ano III - Edição 15



Subir uma ladeira, estacionar, parar no semáforo ou ter que mudar de pista são atos impossíveis para quem sobre de fobia do trânsito. Você pode encontrar a cura para este distúrbio.

Por Maria Beatriz SantAna



Dar uma volta de carro no quarteirão é tarefa banal para algumas pessoas, os poucos metros são percorridos com facilidade, muitas vezes de uma maneira mecânica. Já para outras, a simples idéia de dar partida em um veículo já causa calafrios. Não é segredo que dirigir um veículo nas grandes cidades, além de ser fundamental, é muitas vezes uma missão impossível: trânsito caótico, motoqueiros e ônibus. Toda essa agitação das ruas das grandes cidades é culpada pela fobia do trânsito em alguns cidadãos.

Na grande maioria dos casos, os medos no trânsito são semelhantes: medo de parar o carro na rampa, medo de deixar o carro morrer e bater no que está atrás, medo de trocar de pista, medo do comportamento de outros motoristas, enfim, medo de tudo o que está relacionado ao trânsito. Eu tenho verdadeiro terror de dirigir. Tenho medo de enfrentar os grande congestionamentos de São Paulo, tenho medo dos outros motoristas, principalmente aqueles que passam correndo ou que estão sempre fechando os outros.

Cheguei a tirar carta, só que nunca peguei no carro. Não consigo nem imaginar como é dirigir o carro sozinha, enfrentar o trânsito, ir ao supermercado, ter que estacionar... já começo a ter calafrios, conta a advogada M.R, de 44 anos.

O que muitos não imaginam é que a solução para essa fobia não está em mais aulas na auto-escola, mas sim no consultório de um bom profissional, que faça com que a pessoa perca o medo de dirigir. Em entrevista à revista Corpo & Plástica, a psicóloga e psicoterapeuta, Olga Inês Tessari, dá mais informações sobre essa fobia.

Corpo & Plástica: Por que algumas pessoas têm medo de dirigir? É uma doença?
Doutora Olga Inês Tessari: O medo de dirigir não é uma doença (no sentido médico), mas um medo irracional que vai se desenvolvendo com o tempo devido a alguns fatores comportamentais/familiares e está relacionado a um determinado perfil psicológico. Por isso a importância de se fazer um tratamento psicológico para vencer este medo.

C&P: É possível traçar um perfil dessas pessoas?
Doutora Olga: Sim. São pessoas com tendências perfeccionistas, com medo de errar, que temem a crítica do outro, são detalhistas e muito inteligentes, responsáveis e preocupadas com os outros. Em sua maioria, são pessoas bem sucedidas em seu trabalho e são muito ansiosas.

C&P: Em quem o medo é mais constante, nos homens ou nas mulheres?
Doutora Olga: As mulheres assumem melhor os seus medos, diferente dos homens que, em nossa cultura machista, não têm o direito de tê-lo, pois a cultura exige deles força e valentia, o que pressupõe a inexistência de medos (e se os tiver, que os resolva sozinho). Em conseqüência disto, a procura por tratamento no consultório é maior por parte delas (cerca de 90%), o que não significa que não haja homens com medo de dirigir(cerca de 10%); ultimamente a procura deles por tratamento tem aumentado.

C&P: Quais sintomas a pessoa apresenta ao ter que dirigir?
Doutora Olga: Os sintomas variam de pessoa para pessoa e também possuem vários graus de intensidade. Mas, em geral, a maioria deles apresenta os seguintes sintomas: taquicardia, palpitação, suores, tremores, falta de ar, enjôos, boca seca, sintomas de uma crise aguda de ansiedade! A pessoa concentra sua atenção nos sintomas físicos e procura fugir deles devido ao sofrimento que eles acarretam, daí a recusa e fuga de situações que a levem a dirigir e, conseqüentemente, as desculpas que ela costuma ter para não dirigir: é muito melhor ser passageiro que motorista, assim eu não me canso e aprecio melhor a paisagem, não preciso me preocupar em estacionar o carro, como passageiro eu não fico estressado com o trânsito, etc...

C&P: Existe tratamento? Como é desenvolvido?
Doutora Olga: O melhor tratamento para isso começa no consultório de psicologia. Algumas pessoas acreditam que aulas de treinamento em auto-escolas irão resolver o problema delas, muitas até fazem isso (tenho uma cliente que fez cerca de 100 aulas) e só percebem, depois de muito tempo, que isto não resolve, porque elas até sabem dirigir bem, tem o conhecimento, a prática, mas na verdade, é o medo que as impede de dirigir, e que só será resolvido com um tratamento psicológico. Há várias técnicas eficazes e rápidas para solucionar o problema e em geral, três meses, com uma sessão semanal, é o tempo suficiente para acabar com o medo de dirigir.

C&P: Há alguma diferença entre medo e fobia de trânsito?
Doutora Olga: A fobia é um medo persistente e excessivo de um lugar, objeto ou situação que de fato não é perigoso. Os pensamentos e crenças que a pessoa com medo de dirigir apresenta a respeito dos sintomas (são insuportáveis, nunca desaparecerão) assim como a atitude das outras pessoas à sua volta, fazendo por ela tarefas ou coisas que ela evita, ajudam a perpetuar o medo.

O que muitos não imaginam é que a solução para essa fobia não está em mais aulas na auto-escola, mas sim no consultório de um bom profissional que faça com que a pessoa perca o medo de dirigir.



Fonte: http://ajudaemocional.tripod.com/rep/id54.html

Jessica Cox - Um exemplo de superação

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ter uma carteira de motorista nem sempre te habilita a dirigir (Denise Roque - Psicopedagoga)




Ter uma carteira de motorista nem sempre te habilita a dirigir.
Enfrentar o trânsito hoje em dia tem sido grande fator de medo em certas pessoas. O pouco treinamento é um dos fatores que acabam gerando insegurança. Os motoristas apressados e imprudentes apavoram aqueles que ainda tentam o seu lugar neste mundo da máquina. Eles acabam por se sentirem dominados pela máquina onde é o homem que tem o domínio e para isto é importante que você conheça todo o funcionamento do carro.

Sente-se confortavelmente e parado acenda os faróis, veja onde é o alto, o baixo, o farolete, passe as marchas, pise no freio, na embreagem, gire o volante, olhe em todos os retrovisores, sinta-se leve, respire fundo e imagine-se dirigindo calmamente. Ainda em sua imaginação quando passar o apressadinho, deixo-o ir e nada responda quando ouvir algum comentário. Só interessa a sua coragem, a sua determinação, a sua liberdade de ir e vir!

Não abandone o seu carro, o seu sonho! Sabemos que o pior de tudo é ser criticado e talvez este seja um dos motivos mais difíceis para quem já tem a sua habilitação que se sente na obrigação de já saber tudo como se fosse um "plugar na tomada". O fato de ter a sua carteira te dá o direito de começar a aprender sem o estresse do exame, da cobrança de dirgir como um robô. E isto leva tempo, não é da noite para o dia. É necessário treino prático e psicológico para algumas pessoas com mais intensidade. O importante é saber que é possível superar, para todas as pessoas, mas pra isto é necessário enfrentar!

Gosto muito do texto de M.J.Ryan onde ela diz: "Se você tem um crítico interior, por que não pode ter um incentivador interior? Podemos apoiar e encorajar a nós mesmos, quando realizarmos qualquer tarefa. simplesmente pare e elogie a si mesmo, em sua mente, mencionando o seu nome em voz alta quando estiver sozinho e observe o efeito."

Autora: Denise Roque - Psicopedagoga
Fonte: Blog Como Dirigir Sem Medo: http://comodirigirsemmedo.blogspot.com/2010/04/ter-uma-carteira-de-motorista-nem.html

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tenho medo de dirigir: Considerações sobre a Amaxofobia




Tenho medo de dirigir: considerações sobre a Amaxofobia
22/09/2009
Andréia Lígia Vieira Correia


O medo de conduzir automóveis é bem mais comum do que se imagina. Neste transtorno, a pessoa experimenta sensação de medo, suores, vertigens, respiração entrecortada, mal-estar no estômago. Pesquisas indicam que cerca de 33% dos motoristas são afetados por esta condição, no entanto são pouco identificados, pois podem escolher não dirigir.

COMO E QUANDO OCORRE?
Este é um processo pelo qual a pessoa percebe o trafego como ameaçador e sente os demais motoristas como perigosos e se sente incapaz de dirigir. Como ocorre na maioria dos transtornos, ocorre uma sensação de alívio ao se evitar o ato, de modo que este alívio age de forma a manter da evitação que se mantém por reforço negativo.

É UMA FOBIA GENERALIZADA?
Não, pois o medo fica restrito ao ato de dirigir, da mesma forma como haver o medo de voar apenas sem prejuízo de outras ações.

QUEM TEM A AMAXOFOBIA?
Um estudo epidemiológico em outro país revelou que 36% dos homens e 64% das mulheres sofrem com esta patologia, que se manifesta com estresse e ansiedade. Em alguns casos, as pessoas podem até dirigir em vias urbanas, mas são incapazes de dirigir em pistas mais movimentadas. Os sintomas podem ocorrer também em pessoas que não dirigem há muito tempo e necessitam dirigir eventual ou frequentemente. A idade média gira em torno de 30 a 40 anos.

SE EU TIVER MEDO DE DIRIGIR, TENHO A AMAXOFOBIA?
Na verdade, é natural haver certo temor em dirigir, visto que se trata, de fato, de uma atividade perigosa, mas no caso deste transtorno, o medo é exagerado, com sintomas graves de ansiedade e impossibilidade/temor de dirigir. Nas mulheres parece haver uma maior consciência desta limitação, ao passo que nos homens, até por razões sociais - socialmente considera-se dirigir um ato de virilidade - o transtorno pode não ser reconhecido ou relatado.

QUAIS AS CAUSAS DO TRANSTORNO?
Muitas vezes o transtorno está relacionado a certos eventos traumáticos, como acidentes de transito, ou ainda se determinada ansiedade como ataques de pânico, por exemplo, ao se dirigir ocorre um ataque de pânico com medo, tremores, suores e a pessoas a partir de então fica com medo de dirigir novamente. Parece que em algumas mulheres, pela exigência de seus instrutores, geram insegurança no dirigir que leva a uma posterior amoxofobia. Outros fatores incluem dirigir com fatores climáticos adversos, dirigir à noite, a responsabilidade de levar ocupantes etc. podem predispor a amaxofobia.

O QUE FAZER?
Este transtorno prejudica a vida da pessoa e causa limitações. Normalmente as pessoas voltam à auto-escola para corrigir o problema ou ainda procuram ajuda de familiares ou profissionais. Na verdade, o que está claro é que se pode corrigir, porém muitas vezes a técnica utilizada para tal envolve uma abordagem múltipla, que envolve modificar a idéia sobre a ameaça externa e sobre a sua própria auto-imagem.

QUAL O OBJETIVO DO TRATAMENTO?
O objetivo final é que a indivíduo seja capaz de desenvolver uma exposição de modo racional e controlado. O tratamento começa com sessões de psicoterapia, depois se utiliza um veículo para circular por zonas tranqüilas. Por fim, com a ajuda de um profissional inicialmente e depois sozinho, mas seguido pelo profissional, dirige-se por zonas mais trafegadas. Outras recomendações incluem evitar o consumo de álcool e de medicações ao dirigir.



Fonte: http://www.cienciasmedicas.com.br/sistema/artigo.php?idArtigo=1160

Amaxofobia (O Medo de Conduzir)




A Amaxofobia é determinada por um medo irracional de conduzir, diferente da apreensão inerente à grande circulação diária de veículos, circulação noturna ou mau estado do tempo, circunstâncias capazes de dificultar a condução.

Podemos dizer que amaxofobia evidencia-se quando o trânsito passa a ser percebido como uma ameaça irracional e conduzir gera níveis de ansiedade e stress anormais interferindo no nosso dia a dia.

A ansiedade surge da experiência com eventos adversos que intensificam processos internos, além de suprimir alguns comportamentos operantes.

A sensação de falta de controlo que esta experiência desconfortante produz, seguida por uma série de pensamentos catastróficos a respeito da experiência, causa um choque emocional e um forte receio diante da possibilidade de que a crise se repita e produza realmente um acidente rodoviário.

De modo geral, os amaxofóbicos costumam reagir de duas maneiras:

1. restringem as estradas pelas quais circulam;

2. deixam de conduzir;

Este comportamento dá-se de forma gradual ou radical, pois o individuo acredita que deixar de conduzir é a solução para o seu problema.

Alguns especialistas afirmam que o comportamento de recusa torna os indivíduos negativos e inflexíveis. Desta forma, comportamentos observados em consultório como atitudes rígidas, perfeccionismo, crenças e expectativas catastróficas na maneira de perceber seu desempenho no trânsito e, sobretudo uma seleção errada dos estímulos relevantes para tomar decisões adaptadas à exigência da situação também são fatores que devem ser explicados.

Abordar o tratamento para a amoxofobia é da responsabilidade de um terapeuta comportamental e cabe a este demonstrar a ação dos eventos adversos na vida do cidadão amaxofóbico, bem como auxiliá-lo a discriminar como esses eventos adquiriram as funções adversas.

Para os terapeutas, divide-se o processo de extinção em pequenos passos e cria-se uma escala crescente de intensidade registrando quais os estímulos relacionados, que ao conduzir causam maior ou menor medo.

Ao dar início ao processo, é explicado como conduzir, descrevem-se os erros e as consequências e detalhadamente a forma correta de o fazer.

A pessoa é orientada ainda sobre alguns componentes necessários ao tratamento:

a) componentes da ansiedade;

b) funções dos eventos adversos;

c) discriminar as sensações do corpo;

d) respostas ao medo;

e) habilidades no controlo de emoções.

O passo seguinte é solicitar à pessoa que enuncie por escrito cada umas das etapas anteriores.

A partir daqui, pratica-se algumas técnicas de relaxamento diário pelo menos duas vezes ao dia.

Além da intervenção terapêutica convencional, é de extrema importância o apoio familiar, de forma activa e constante, incentivar aos exercícios práticos e nas tarefas corretas da condução automóvel.


Fonte: http://segurancarodoviaria.blogspot.com/2010/02/amaxofobia-o-medo-de-conduzir.html?zx=97e5adf0fa6d69a8

domingo, 18 de abril de 2010

Vença o Medo de Dirigir




Livro reúne casos e dicas práticas sobre a dificuldade em assumir o volante.

Publicado em 12/12/2008

O movimento é simples, envolve basicamente uma rotação de punho e alguma pressão nos dedos. Mas os pés suam, as mãos pingam e a barriga gela. Os pensamentos entram em ebulição, você perde o controle de si e só tem vontade sair correndo do carro.

O medo de dirigir surge, muitas vezes, sem explicação concreta. Há muita gente, mulheres na maioria, que nunca encostou num volante e, mesmo assim, sente calafrios só de pensar em assumir o banco do motorista. "Em geral, são pessoas que querem garantias de que tudo vai dar certo antes mesmo de fazer alguma coisa", afirma a psicóloga Neuza Corassa, autora do livro Vença o medo de dirigir (Editora Gente; 176 páginas). "Por ser uma pessoa que pensa bastante e faz tudo no nível do pensamento, ela coloca obstáculos que, na prática, não seriam tão grandes como se apresentam no imaginário".

O resultado? Dirigir deixa de ser algo possível, entrando para o terreno de atividades impossíveis. Na maioria dos casos, segundo a psicóloga, as vítimas desse tipo de problema só buscam depois de tentarem resolver o sufoco sozinha. Entre as medidas mais comuns, está a compra de um carro (como se ele pudesse forçar a prática ao volante, pedir socorro aos colegas. O comportamento, inclusive, deu origem à chamada Síndrome do carro na garagem, que aflige pessoas com habilitação, mas sem coragem sequer de ligar o veículo sem a companhia do instrutor.

Uma das pioneiras nos estudos sobre o medo de dirigir, Neuza Corassa apresenta uma série de dicas e técnicas que, testadas em consultório, já ajudaram muita gente a vencer as críticas e o sofrimento por não conseguir virar a chave e sair por aí. "Depois de perderem o medo, os pacientes deslancharam também em outras áreas, como a profissional e a dos relacionamentos afetivos", afirma a especialista.

Se você pertence ao grupo que sonha em ganhar independência, indo para qualquer lugar sem depender de ninguém ou de condução, saiba que se livrar dos pensamentos sabotadores sé o primeiro passo. A seguir, conheça alguns dos principais mitos que precisam ser derrubados se você deseja, realmente, assumir a direção.

1. Não tenho intimidade com o carro: a idéia de que o carro é um desconhecido serve como desculpa para muita gente evitar o volante. Mas se você não se aproximar dele, é impossível vencer o problema. É você quem comanda, ele serve de transporte , escreve a autora de Vença o medo de dirigir.

2. Tenho dificuldade de dividir espaço: estar no trânsito implica diálogo e respeito com outros motoristas e com os pedestres. Mas a prática também exige uma boa dose de iniciativa (para fazer ultrapassagens ou mudar de faixa, por exemplo). Se você não der seta, nenhum carro vai saber que você precisa virar à direita ou à esquerda. As normas também são as mesmas para todos: carros simples e sofisticados devem seguir os semáforos e obedecer às placas. Não há privilégios e, quando você entende isso, fica mais fácil ocupar o eu espaço sem invadir o do outro.

3. Dirigir é difícil: decorar comandos, conciliar os pés, olhar nos espelhos, ajustar os bancos... quando pensa em tudo que precisa fazer enquanto fica ao volante, você treme e não entende como tem gente que ainda consegue ouvir música e conversar ao mesmo tempo em que conduz. Seu desespero, no entanto, mascara a simplicidade dessa atividade. "Dirigir é simples porque é uma atividade composto de movimentos repetitivos: trocar as marchas, andar na faixa, recomeçar a cada parada no semáforo", afirma a psicóloga. Com a prática, todo esse circuito é automatizado e você nem pensa mais antes de agir.

4. Passei da idade e meus reflexos são mais lentos: para esta desculpa, a psicóloga é taxativa. "Não é porque você está numa faixa etária maior que terá dificuldade para dirigir. No que tange à capacidade de aprendizagem, a única diferença é a ousadia que o pessoal mais jovem apresenta".

5. Não sei nem andar de bicicleta, quem dirá dirigir: pense friamente: o que uma coisa tem a ver com a outra? Você deixa de usar o celular por que não joga videogame ou esquiva-se de andar porque não anda de patins? A desculpa é uma das mais estapafúrdias e não tem relação direta com o medo de dirigir. Há ótimos motoristas que nunca pedalaram e há quem pedale muito bem sem saber dirigir.

6. Tenho medo de que batam no meu carro: pensar o que passa pela cabeça das centenas de motoristas que cruzam seu caminho é tarefa impossível. Mas, numa olhadela rápida, você vai notar que todos são pessoas em trajeto de trabalho, levando crianças para a escola ou fazendo outras atividades do dia-a-dia, como você. Acidentes acontecem, mas não há como prevê-los ou achar que ficar em casa é a solução para se proteger deles.

7. Os congestionamentos me sufocam: perder a calma quando uma fila infinita de carros forma-se à sua frente está longe de ser uma reação estranha. Mesmo os motoristas mais experientes tema paciência esgotada. Dizer que isso é bom é mentira. Mas, como diz a psicóloga, você encara elevadores cheios e lojas superlotadas caso precise, certo? Então dê uma chance a si mesmo e veja como você lida com mais este teste.

Liquide a sabotagem

Além de mudar seu jeito de pensar, tome atitudes que vão acelerar sua intimidade com o volante.


Em vez de...

Esperar aprender feito mágica, treine a direção. Como numa aula de dança e de pintura, quanto mais prática, melhor o resultado.

Sonhar em aprender do dia para a noite, valorize cada conquista. Observe sua evolução nas ruas e, até mesmo, na garagem de casa.

Querer dirigir igual aos profissionais, contente-se em circular pela cidade no seu ritmo. Aos poucos tudo vai ficando mais fácil e você descobre que não necessidade de competição.

Aguardar que alguém ofereça o carro para você treinar, peça. Assuma responsabilidade por ele e não se cobre tanto. Deixar o carro morrer ou ter dificuldade nas ladeiras é mais do que normal. Desligue, comece de novo e, se for o caso, peça ajuda.

Achar que o carro transforma você em outra pessoa, seja você mesmo. Ignore as pressões externas e vá vencendo suas dificuldades no seu ritmo, mas sem abandonar seu objetivo.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/conteudo/4044-Venca-o-medo-de-dirigir.htm

Depoimentos




"Eu ainda me vejo cobrando quando não consigo fazer uma curva milimetricamente perfeita. Ainda sinto um pouco de aflição quando estaciono o carro meio torto. Ainda há vontade de repetir um caminho inúmeras vezes até que eu perceba que fiz com perfeição. Além destas, há outras pequenas cobranças que antes me causavam sofrimento e que agora consigo encarar com humor. Não há motivos para me condenar por esses pequenos erros.

Estou valorizando todos os acertos, quaisquer que sejam os seus tamanhos. Hoje sei que posso ser um bom motorista sem precisar andar por aí munido de régua, esquadro e compasso. E o melhor de tudo, hoje não preciso inventar desculpas para fugir do medo de dirigir, eu o enfrento.

Não foi uma conquista fácil. O medo criava na minha mente uma série de fantasmas, com os quais eu não conseguia lidar. E o carro sempre estava lá disponível. Vontade de pegá-lo eu tinha, mas coragem não.

Agora sei que sou capaz de dirigir, como qualquer outra pessoa. Agora sei que não vou cair, mas se eu cair vou levantar. Aquele medo, aquele monstro enorme cheio de garras e de dentes não existe mais, ele se tornou menor, pequeno, fraco. Aprendi a encará-lo, enfrentá-lo e estou apreendendo a dar-lhe razão somente quando ele tiver razão.

Foram degraus de uma escada que precisei subir um a um. Cai e me desanimei várias vezes, é verdade. Teve momentos que pensei: “Não vou conseguir! Vou desistir!” E vejam só! Consegui! Que sensação boa! Não demorou tanto quanto eu pensava que demoraria.

Obrigado a todos que me ajudaram descobrir mais coisas sobre mim!"

J. C.

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"Medo de dirigir, medo de parar o carro na ladeira, ele recuar e bater no carro que está atrás, medo do carro morrer, achar que não será capaz de manobrar e estacionar o carro corretamente; medo de trocar de pista; medo de bater o próprio carro e causar um grave acidente; medo do comportamento imprevisto de outros motoristas (os imprudentes e os apressadinhos); medo de não saber agir se algo der errado; medo do que vão dizer as outras pessoas: “Barbeira”...

Sim, todos esses medos eu tinha, mas agora graças a Deus está resolvido, temos que enfrentar. Você enfrentado esse medo, aos poucos ele desaparece, temos que ter pensamentos positivos e coragem, pois é difícil, mas depois de tudo conquistado, você vai dizer: “Enfrentei e conquistei o que eu mais queria e precisava em minha vida”."

“Nunca esqueça”
Meta a gente busca
Caminho a gente encontra
Desafio a gente enfrenta
Vida a gente inventa
Saudade a gente mata
Sonho a gente realiza

F. L.

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"Enfim,
Consegui passar por mais uma etapa em minha vida;
Superar o medo de dirigir!


Não foi uma tarefa fácil.
Cheguei a pensar que não conseguiria, pois o medo faz a gente pensar: “Você não é capaz”.

Fiz propósitos e orações, fiz novenas...Levei alguns anos até que descobri que o melhor era aprender com um profissional especializado. Fio o começo da solução...

Hoje, voltei a dirigir, respeitando meu limite...Entretanto, no trânsito de maneira cautelosa...Percebendo que dirigir é mais do que guiar carro é vencer limites.

Notei que aquela imagem que eu tinha de correria desesperada dos motoristas querendo passar por cima do outro, já não existe mais.

Quando lembro que meu coração batia tão forte que parecia que iria arrebentar, sentia falta de ar, tremedeira nas pernas, suor excessivo e sentia que não conseguiria sair do lugar, eu sentia tanto medo!

Hoje me sinto como uma motorista comum, dentro dos meus limites naturais e sem paranóia de ter medo do ridículo e do parecer boba. No trânsito, aprendi que somos todos iguais nas nossas diferenças.

Aqui na auto-escola descobri que vencer o medo de dirigir não depende somente de força de vontade e sim de mudança de comportamento e é preciso se convencer de que isso acontece passo a passo e que não devemos permitir que a pressa atrapalhe. Aprendi que devemos ter calma paciência e a decidir pela mudança, por uma vida melhor.

O que um dia parecia impossível, agora se tornou inevitável. Estou dirigindo!"

S. P. F.


Fonte: http://delas.ig.com.br/materias/209501-210000/209570/209570_1.html