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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pânico: Como superar os medos, as fobias e a ansiedade


Pânico. Como superar os medos, as fobias e a ansiedade


Há medos comuns e medos individuais ou fobias. Um ataque de panico é um forte estado de ansiedade, acompanhado de notáveis transformações fisiológicas. Ás fobias acompanhadas de ataques de panico chamamos fobias complexas. O síndrome de panico inclui ansiedade, fobia (nomeadamente agorafobia ou medo da limitação do movimento), isolamento e depressão, e é comum a passagem de uma perca ou separação, o ataque em si, a limitação da mobilidade, a ansiedade da situação e o isolamento ou depressão.

Para Freud, as fobias resultam de um conflito oculto, mas os efeitos dos medicamentos, especialmente na ansiedade,fazem com que esta tenha uma base orgânica no sistema nervoso o que nos induz a pensar que ha uma predisposição a fobias. Como as fobias têm uma base de aprendizagem e uma base biológica, os tratamentos das fobias podem consistir na transformação do que se aprendeu ou na utilização de agentes químicos.

Nos anos 20, percebeu se que os medos das crianças desapareciam se se associava uma experiência agradável. Duas décadas depois, com base na teoria do condicionamento, Wolpe criava uma técnica, a desensibilização sistemática: fazer relaxar os pacientes e pedir-lhes que imaginassem a situação em que sentem medo. Os pacientes não temeram a situação porque ao enfrentarem o medo reduziram a ansiedade.

O tratamento do ataque de panico no deve ser só medicado, deve estar complementado mediante terapia de exposição ao estimulo do medo em causa. a melhor forma de expor ao pacientes a situação da qual eles sentem medo é faze-lo de forma gradual, a fim de evitar uma ansiedade excessiva, mas ao mesmo tempo o paciente deve ter o apoio do conjugue ou de um amigo na difícil tarefa da exposição. Esta relação de apoio permite estender os beneficios da terapia por largos meses e anos em vez de só durar semanas. há certos questionários que podem ajudar o leitor identificar os seus medos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tenho medo de dirigir: Considerações sobre a Amaxofobia




Tenho medo de dirigir: considerações sobre a Amaxofobia
22/09/2009
Andréia Lígia Vieira Correia


O medo de conduzir automóveis é bem mais comum do que se imagina. Neste transtorno, a pessoa experimenta sensação de medo, suores, vertigens, respiração entrecortada, mal-estar no estômago. Pesquisas indicam que cerca de 33% dos motoristas são afetados por esta condição, no entanto são pouco identificados, pois podem escolher não dirigir.

COMO E QUANDO OCORRE?
Este é um processo pelo qual a pessoa percebe o trafego como ameaçador e sente os demais motoristas como perigosos e se sente incapaz de dirigir. Como ocorre na maioria dos transtornos, ocorre uma sensação de alívio ao se evitar o ato, de modo que este alívio age de forma a manter da evitação que se mantém por reforço negativo.

É UMA FOBIA GENERALIZADA?
Não, pois o medo fica restrito ao ato de dirigir, da mesma forma como haver o medo de voar apenas sem prejuízo de outras ações.

QUEM TEM A AMAXOFOBIA?
Um estudo epidemiológico em outro país revelou que 36% dos homens e 64% das mulheres sofrem com esta patologia, que se manifesta com estresse e ansiedade. Em alguns casos, as pessoas podem até dirigir em vias urbanas, mas são incapazes de dirigir em pistas mais movimentadas. Os sintomas podem ocorrer também em pessoas que não dirigem há muito tempo e necessitam dirigir eventual ou frequentemente. A idade média gira em torno de 30 a 40 anos.

SE EU TIVER MEDO DE DIRIGIR, TENHO A AMAXOFOBIA?
Na verdade, é natural haver certo temor em dirigir, visto que se trata, de fato, de uma atividade perigosa, mas no caso deste transtorno, o medo é exagerado, com sintomas graves de ansiedade e impossibilidade/temor de dirigir. Nas mulheres parece haver uma maior consciência desta limitação, ao passo que nos homens, até por razões sociais - socialmente considera-se dirigir um ato de virilidade - o transtorno pode não ser reconhecido ou relatado.

QUAIS AS CAUSAS DO TRANSTORNO?
Muitas vezes o transtorno está relacionado a certos eventos traumáticos, como acidentes de transito, ou ainda se determinada ansiedade como ataques de pânico, por exemplo, ao se dirigir ocorre um ataque de pânico com medo, tremores, suores e a pessoas a partir de então fica com medo de dirigir novamente. Parece que em algumas mulheres, pela exigência de seus instrutores, geram insegurança no dirigir que leva a uma posterior amoxofobia. Outros fatores incluem dirigir com fatores climáticos adversos, dirigir à noite, a responsabilidade de levar ocupantes etc. podem predispor a amaxofobia.

O QUE FAZER?
Este transtorno prejudica a vida da pessoa e causa limitações. Normalmente as pessoas voltam à auto-escola para corrigir o problema ou ainda procuram ajuda de familiares ou profissionais. Na verdade, o que está claro é que se pode corrigir, porém muitas vezes a técnica utilizada para tal envolve uma abordagem múltipla, que envolve modificar a idéia sobre a ameaça externa e sobre a sua própria auto-imagem.

QUAL O OBJETIVO DO TRATAMENTO?
O objetivo final é que a indivíduo seja capaz de desenvolver uma exposição de modo racional e controlado. O tratamento começa com sessões de psicoterapia, depois se utiliza um veículo para circular por zonas tranqüilas. Por fim, com a ajuda de um profissional inicialmente e depois sozinho, mas seguido pelo profissional, dirige-se por zonas mais trafegadas. Outras recomendações incluem evitar o consumo de álcool e de medicações ao dirigir.



Fonte: http://www.cienciasmedicas.com.br/sistema/artigo.php?idArtigo=1160

Amaxofobia (O Medo de Conduzir)




A Amaxofobia é determinada por um medo irracional de conduzir, diferente da apreensão inerente à grande circulação diária de veículos, circulação noturna ou mau estado do tempo, circunstâncias capazes de dificultar a condução.

Podemos dizer que amaxofobia evidencia-se quando o trânsito passa a ser percebido como uma ameaça irracional e conduzir gera níveis de ansiedade e stress anormais interferindo no nosso dia a dia.

A ansiedade surge da experiência com eventos adversos que intensificam processos internos, além de suprimir alguns comportamentos operantes.

A sensação de falta de controlo que esta experiência desconfortante produz, seguida por uma série de pensamentos catastróficos a respeito da experiência, causa um choque emocional e um forte receio diante da possibilidade de que a crise se repita e produza realmente um acidente rodoviário.

De modo geral, os amaxofóbicos costumam reagir de duas maneiras:

1. restringem as estradas pelas quais circulam;

2. deixam de conduzir;

Este comportamento dá-se de forma gradual ou radical, pois o individuo acredita que deixar de conduzir é a solução para o seu problema.

Alguns especialistas afirmam que o comportamento de recusa torna os indivíduos negativos e inflexíveis. Desta forma, comportamentos observados em consultório como atitudes rígidas, perfeccionismo, crenças e expectativas catastróficas na maneira de perceber seu desempenho no trânsito e, sobretudo uma seleção errada dos estímulos relevantes para tomar decisões adaptadas à exigência da situação também são fatores que devem ser explicados.

Abordar o tratamento para a amoxofobia é da responsabilidade de um terapeuta comportamental e cabe a este demonstrar a ação dos eventos adversos na vida do cidadão amaxofóbico, bem como auxiliá-lo a discriminar como esses eventos adquiriram as funções adversas.

Para os terapeutas, divide-se o processo de extinção em pequenos passos e cria-se uma escala crescente de intensidade registrando quais os estímulos relacionados, que ao conduzir causam maior ou menor medo.

Ao dar início ao processo, é explicado como conduzir, descrevem-se os erros e as consequências e detalhadamente a forma correta de o fazer.

A pessoa é orientada ainda sobre alguns componentes necessários ao tratamento:

a) componentes da ansiedade;

b) funções dos eventos adversos;

c) discriminar as sensações do corpo;

d) respostas ao medo;

e) habilidades no controlo de emoções.

O passo seguinte é solicitar à pessoa que enuncie por escrito cada umas das etapas anteriores.

A partir daqui, pratica-se algumas técnicas de relaxamento diário pelo menos duas vezes ao dia.

Além da intervenção terapêutica convencional, é de extrema importância o apoio familiar, de forma activa e constante, incentivar aos exercícios práticos e nas tarefas corretas da condução automóvel.


Fonte: http://segurancarodoviaria.blogspot.com/2010/02/amaxofobia-o-medo-de-conduzir.html?zx=97e5adf0fa6d69a8