sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Reprovação nos Exames de Rua e Legislação é Maior em Minas Gerais


Reprovação nos exames de rua e legislação é maior em Minas Gerais

Na prova teórica, desempenho de candidatos do Estado é ainda pior. A aprovação de pelo menos 60% dos alunos passou a ser pré-requisito para que as autoescolas consigam renovar o credenciamento junto ao Detran.

Fonte: O Tempo Online - 16/9/2010

Dados divulgados pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) mostram que as autoescolas terão grande dificuldade de cumprir a meta de aprovar o mínimo de 60% dos alunos nos exames de direção e legislação. Nada menos que 58% dos candidatos foram reprovados no teste de direção em 2009. O número é alto se comparado às estatísticas de Estados vizinhos, no mesmo período. No Espírito Santo, por exemplo, 45% dos candidatos foram reprovados nas provas de rua, enquanto no Rio de Janeiro o índice é ainda menor: 42,5%.

No exame teórico (prova de legislação), a reprovação em Minas em 2009 foi quase o dobro da registrada no Espírito Santo, sendo 41% e 22%, respectivamente. O Rio de Janeiro não informou os dados.

A aprovação de pelo menos 60% dos alunos passou a ser pré-requisito para que as autoescolas consigam renovar o credenciamento junto ao Detran. Ontem, após reunião com o Sindicato dos Proprietários de Centro de Formação de Condutores de Minas Gerais (Sipro-CFC-MG), o delegado Anderson França, do Detran-MG, disse que a melhor saída para o problema é a diminuição da meta.

Porém, caso a proposta não seja aceita pelo Denatran, outra solução apontada por ele seria o aumento da carga horária mínima nas aulas de direção (atualmente são exigidas 20 horas/aula para que o candidato possa realizar o exame de rua).

"Ou se diminui a meta ou se aumentam as aulas de direção. O que não dá é para aceitar a situação como está. As autoescolas não vão conseguir atingir os 60%", disse o delegado, que em novembro terá uma reunião com técnicos do Denatran, em Brasília, quando apresentará a proposta.

O presidente do Sipro-CFC-MG, Rodrigo Fabiano da Silva, disse que as causas do alto índice de reprovação em Minas são a defasagem na metodologia do processo de tirar a carteira e a rigidez dos examinadores. Aliado a isso, ele aponta as atitudes corruptas de alguns profissionais envolvidos no processo de concessão de habilitação também como fator de reprovação. "Tinham que reformular todo o processo de habilitação e não cobrar das autoescolas metas impossíveis", afirmou.

Postura de fiscais incomoda

A sargento da Aeronáutica Gisele Santos Fonseca, 24, precisou se submeter a dois exames de direção para conseguir tirar a carteira de motorista, após uma reprovação. Em ambos, ficou nervosa, o que “atrapalhou um pouco”. Porém, a postura dos examinadores na primeira prova foi determinante para o resultado negativo, segundo a jovem.

“Achei que os examinadores me pressionaram muito durante o exame. Eles comentavam tudo o que eu fazia, o que me deixou mais nervosa ainda. Eles foram altamente críticos comigo dentro do carro e acredito que isso foi para me prejudicar”, contou.

Para Gisele, deveria haver um padrão na postura desses profissionais com os candidatos. “Não existe um padrão de avaliação dos examinadores. Uns são legais, outros são sem educação e muito críticos. Eles deveriam ter o mesmo padrão de postura para não parecer que estão favorecendo uns e prejudicando outros”, sugere.

A dona de casa Adriana Ferreira, 25, que também passou apenas no segundo exame, disse que se sentiu intimidada pelos examinadores no segundo exame. “Apesar de eu ter passado, fiquei receosa com os examinadores. Eles quase não me olharam na cara e não conversaram comigo. Eram muito sérios”, disse.

Fonte: http://www.ultimasnoticias.inf.br/?pg=8&id_busca=11645

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Passar no Exame de Motorista (Denise Campos Roque)




Não há nenhuma relação entre qualidade e aprovação:

Quando você faz o exame para obter a sua CNH e passa por todo o processo, prova escrita e prática não significa que já está dominando a direção. Isso leva a uma cobrança pessoal, achando que de um momento para o outro terá toda a experiência exigida.

Não é bem assim! Com a CNH nas mãos te possibilita treinar com mais tranquilidade, ela te dá toda a iniciação e liberdade para saber como agir, quando o carro morrer, regras de trânsito, olhar nos retrovisores e muito mais. O Importante é ter a consciência a sua limitação e saber que vai melhorar a cada dia! Persistir, treinar, treinar e treinar...

Só o tempo te dará a firmeza que busca, sabendo que ela vem de dentro de você, de não desistir nunca!

Somos humanos e cometemos erros e para isso não acontecer devemos estar sempre atentos para minimizar tais possibilidades.

E caso aconteçam, corrigir os erros para que não aconteçam mais, enfrentar e acreditar.

Autora: Denise Roque - Psicopedagoga

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Carona profissional nunca mais

Carona profissional nunca mais

Somente aos 40 anos, Jonny Damasceno enfrentou seu medo do volante. Ele conta como venceu uma neurose que lhe impedia de dirigir

Bia Amorim, iG Rio de Janeiro | 19/08/2010 10:30

Ele se considerava o carona profissional. Depois de bater o carro de um amigo aos 18 anos, na saída de uma balada, o gestor de Tecnologia da Informação Jonny Damasceno ficou se questionando se dirigir era mesmo tarefa para ele. Ficou muito tempo com a carteira no bolso e o carro na garagem. Com quase 40 anos e esta “falha” no currículo, tomou coragem para mudar a situação. “Eu era um cara bem-sucedido profissionalmente, mas não conseguia me sentir bem ao volante e isso me incomodava. Não existia aquele grande desafio na vida a ser superado, que não fosse esse. Então achei que era hora de mudar.” A decisão o levou a procurar a clínica-escola Cecília Bellina. Dez meses depois o tal carona deu lugar a um seguro motorista, dono de uma EcoSport. “Sei que demorei para terminar o curso, mas o mais legal do método é o respeito ao tempo de cada aluno”, contou. E foi lá, na filial da Tijuca, zona norte do Rio, que ele deu a entrevista a seguir:

Foto: George Magaraia

Aprovado no curso, o gestor de TI Jonny Damasceno brinca com o instrutor pedagógico Willian Queiroz, que o ajudou a perder o medo do trânsito

iG: Como você acha que surgiu o medo de dirigir?
Jonny: Na adolescência, a turma do bairro tinha o sonho de tirar carteira e ter seu próprio carro. Na minha época era muito fácil ter uma habilitação, mas não tive condições de comprar o meu. A primeira vez que peguei o carro de um amigo bati e rolou um trauma. Fiquei me perguntando se não era para ficar no banco do carona. O carro foi ficando em segundo plano, principalmente quando as minhas irmãs começaram a tirar carteira e dirigir para mim.

iG: As mulheres dirigiam para você?
Jonny: Sim, minhas irmãs e até as namoradas, que sempre tiveram carro. Com 27 anos me casei e a minha mulher passou a guiar o carro para mim. Virei o carona eterno e para mim era o melhor dos mundos. Só quando me separei, dois anos depois, é que comecei a sentir falta de dirigir. Com 38 anos apenas é que tomei coragem e comprei o meu primeiro carro. Não dirigia porque não tinha prática, mas achava na minha cabeça que a hora que eu quisesse era só sentar e sair dirigindo.

iG: Você se aventurou a dirigir esse carro alguma vez?
Jonny: Sentava no carro e andava um pouquinho e já sentia o maior desconforto. Começava a suar e tinha taquicardia. Meu medo sempre foi o de machucar alguém, não era o de bater com o carro. Mas bati com esse também, foi traumático e decidi que não queria mais.

Foto: George Magaraia

Jonny tirou a Carteira Nacional de Habilitação aos 18 anos, mas só aos 40 tomou coragem e enfrentou de vez a fobia ao volante

iG: E nesse tempo todo você não sofreu preconceito?
Jonny: Costumo dizer que o que é bom a gente mostra e o que é ruim, esconde. Quando alguém me perguntava se eu dirigia, eu mostrava a minha habilitação. Eu dizia que preferia ser carona e nos últimos tempos estava botando a desculpa na Lei Seca, um artifício para me proteger e não ficar por baixo.

iG: Quando a história começou a mudar?
Jonny: Quando fiz 40 anos me bateu aquela coisa de estar para completar uma idade emblemática e ter esse desafio pela frente. Às vezes estava em casa no final de semana e não tinha a chance de pegar o carro e passear, sair por aí, como todo mundo faz. Minha rotina era esticar o dedo e pegar o táxi. Minha mãe me mostrou um recorte de jornal falando da clínica-escola Cecília Bellina, mas não acreditei que pudesse dar certo porque é difícil admitir o medo. Essa coisa de psicólogo, de precisar contar os meus problemas para alguém que não conheço e assim resolver a questão nunca me pareceu uma solução cabível. É muito mais fácil a mulher buscar por essa ajuda porque tem um lado mais sensível, de se abrir, homem não: vai para o bar, enche a cara e desabafa com amigo.

iG: Como foi o processo?
Jonny: Cheguei cético. Fiz o treino prático, o processo de adaptação com carro, que é bem bacana. Porque na auto-escola comum os instrutores não estão nem aí para você, só te ensinam a malandragem de olhar para os cones para fazer a prova. Fiz a terapia de grupo, com certa reticência, até aceitar. Tentei me boicotar, mas percebi que ou enfrentava a questão ou dormia com o fato de que dirigir não era para mim. O homem tem em si seu pior e maior inimigo, se você coloca na sua cabeça que não consegue, não tem ninguém que vá fazer o contrário. Usei o slogan da campanha do Obama: “Yes, We Can”. Demorei 10 meses, mas consegui ter a naturalidade para dirigir com segurança.

Foto: George Magaraia

Jonny mostra, orgulhoso, a foto do dia da conclusão do curso, que durou 10 meses, no "Mural da Vitória" onde alunos registram seus êxitos

iG: Durante o aprendizado percebeu alguma característica diferente em você?
Jonny: No grupo em que eu estava, a gente percebeu que a maior característica que nos unia era a visão muito perfeccionista da vida. O meu grupo era formado por pessoas de nível, com bons empregos, boa situação financeira, todos bem relacionados e que gostavam de tudo tão perfeito que não se viam na posição de serem prejulgados por outras pessoas na rua. Pensava que se fizesse alguma besteira, alguém ia cravar a mão na buzina e ficar falando de mim o resto do dia. Uma falha demonstrada no trânsito para mim era como dizer que eu era incompetente.

iG: E agora, como se sente?
Jonny: Hoje a minha vida mudou da água para o vinho. Quando entrei aqui, meu carro estava com a minha irmã. No meio do curso disse para ela: perdeu! Eu fiquei tão feliz, que decidi comprar um carro novo. Já fiz algumas pequenas viagens e estou planejando ir com a família do Rio para a Bahia dirigindo. Agora não é mais uma questão de medo, mas de tempo para colocar o sonho em prática.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/carona+profissional+nunca+mais/n1237752466668.html

Homens buscam clínicas-escolas para perder medo de dirigir

Homens buscam clínicas-escolas para perder medo de dirigir

Apesar da maioria ainda ser de mulheres, homens procuram ajuda de especialistas para encarar o volante

Bia Amorim, iG Rio de Janeiro | 19/08/2010 10:30

Pernas bambas, mãos úmidas, boca seca na hora de manobrar o carro em uma vaga “minúscula” ou quando o tráfego para justamente no meio de uma ladeira. Até os motoristas mais experientes já passaram por essas sensações incômodas quando começaram a se lançar ao trânsito. O problema é que existem aqueles que não perdem os sintomas com o tempo e chegam a desistir de dirigir, mesmo depois de conquistar a habilitação. As causas vão além do simples trauma. É o que atesta a psicóloga Cecília Bellina, dona de uma rede de clínicas-escolas no Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e que há 15 anos desenvolveu um método que já levou mais de 20 mil motoristas de volta para as rodovias. "Normalmente, são pessoas que exigem muito de si mesmas e acabam desistindo de dirigir diante dos primeiros erros", explica.

Foto: George Magaraia

Apesar de 85% dos alunos serem do sexo feminino, homens também buscam ajuda especializada para perder o medo de dirigir

Os departamentos de trânsito não possuem levantamento das pessoas que sofrem do transtorno. Porém, segundo pesquisa feita pelo empresário Cícero José Vieira Barros, dono da clínica-escola Dirigindo Bem – que existe há 10 anos e está presente em mais de sete Estados brasileiros -, cerca de 90% das pessoas que procuram por ajuda especializada são mulheres. Porém, essa realidade está mudando nos últimos tempos e os homens começaram a romper a barreira do preconceito e passaram a buscar ajuda. “As dificuldades são as mesmas para ambos os sexos. Só que a mulher, quando tem um problema, procura logo por ajuda especializada. O homem tem vergonha de mostrar suas fragilidades e busca o apoio nos amigos ou se arrisca e bate”, garante Cícero.

E foi justamente por querer evitar traumas maiores que o engenheiro José Ferreira, de 30 anos, procurou por uma clínica-escola. Aos 18 anos, ele tirou a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Sem condições de comprar um carro naquela época, esperou mais tempo do que imaginava para voltar a guiar. Quando teve condições de ter o volante nas mãos, se viu inseguro em ganhar as ruas. “Quando comprei um carro, já havia perdido a prática. O automóvel é uma arma em mãos despreparadas e, por isso, me sentia muito ansioso de voltar a dirigir por conta própria”, diz ele, que garante que foi alvo de preconceitos. “As pessoas mexiam muito comigo pelo fato de eu não dirigir e tem gente que deixa até de te conhecer por isso. Infelizmente vivemos em uma sociedade machista”, completa José.

Foto: George Magaraia

Ao volante, o aluno José Ferreira, de 30 anos, conta suas limitações à psicóloga Cláudia Machado, durante a aula

A ideia do preconceito é corroborada pela psicóloga Cecília Bellina. “Existem alunos que eu chamo de agentes secretos: nem suas companheiras sabem o grau de sua inabilidade. O medo de dirigir é algo que a maior parte das pessoas tem vergonha em assumir. Socialmente não é compreendido porque parece uma incapacidade. Quando elas fazem a terapia de grupo é que percebem que não estão sozinhas”, explica Cecília.

O transtorno não tem relação direta apenas com incidentes violentos, como batidas ou assaltos. Outros fatores têm levado as pessoas a procurar por ajuda especializada, como temperamento muito crítico e perfeccionista e a própria instituição de auto-escola. “A ideia da auto-escola é a aprovação do aluno e não a formação de um motorista. Haja vista a situação caótica do trânsito nas grandes cidades”, explica Cícero, que vem observando um novo fenômeno na sua clínica-escola. “Cerca de 10% dos homens que se matricularam nos últimos anos são garotos de 18 anos, que chegam indicados pelos pais, preocupados em oferecer uma melhor qualidade de direção a seus filhos”.

Foto: George Magaraia

A terapia de grupo ajuda a reforçar os pontos positivos do processo de aprendizado, que pode durar de um a oito meses

O método das clínicas-escola é a terapia de enfrentamento. O paciente é entrevistado por um psicólogo, que busca saber a origem do trauma ou a razão da escolha pela ajuda especializada. Depois passa pela avaliação técnica com o instrutor pedagógico para seguir para o treino prático, que acontece simultaneamente à terapia de grupo ou individual (dependendo da instituição). É bom estar preparado para os gastos. Na Clínica Cecília Bellina, a média de tratamento é de oito meses e a mensalidade é de R$ 440. Já na Dirigindo Bem, se o aluno tem disponibilidade de tempo para se dedicar às aulas, ele pode voltar a dirigir em apenas um mês, com um investimento de R$ 500 a R$ 1200. “Fazemos uma pesquisa mês a mês com os formandos e temos um índice de 97% de êxito”, diz Cícero, da Dirigindo Bem. Então é só uma questão de investir, relaxar e acelerar.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/homens+buscam+clinicasescolas+para+perder+medo+de+dirigir/n1237752395466.html

domingo, 15 de agosto de 2010

O Conhecimento



Acredito que todo mundo já ouviu esta brincadeira: tudo na vida é passageiro, menos motorista e trocador. Aí eu pergunto: será verdade?

Tem uma “coisa” que com certeza não é passageira, uma “coisa” que nós nascemos com um pouquinho e morremos com muito. Esta “coisa” fantástica que nos leva à Lua ou a Marte, que nos permite encarar grandes desafios, como abrir um pote de maionese ou enfiar a chave certa no buraco da fechadura. Esta coisa que nos faz dar o sangue para passar aos filhos e que nunca tem fim. Esta coisa é simplesmente a aventura do saber.

E o que é saber? Saber o que ou para que? Saber falar línguas, saber cantar músicas, saber se apresentar, saber batucar, saber olhar a vida do ponto do horizonte, saber fritar um ovo ou saber dar cambalhotas.

Todos os dias nós praticamos inconscientemente o que já sabemos, como, por exemplo, dirigir um carro, andar de bicicleta ou simplesmente pegar um ônibus, mas nos irritamos profundamente com as coisas que ainda não aprendemos como, por exemplo, colocar o carro em uma vaga apertada. Quando nós não sabemos o que fazer nosso experiente raciocínio foi treinado para nos chamar de “toupeiras” ou para dizer que não dá mais tempo para aprender.

Mas, o que mudou da época em que tínhamos a curiosidade de uma criança para a fase que temos a impaciência de um adulto catequizado? Na verdade, nada mudou! Ou melhor, mudou, mudou a nossa esportiva. Trocamos aquela disposição de levantar do tombo atrás do cachorro, aquela pró-atividade de ralar o joelho e se concentrar no doce, sorvete ou na pipoca. Aquela pressa em conhecer os segredos e os mecanismos das coisas, ou seja, trocamos todo aquele conhecimento incondicional pela novidade, por uma idéia “mané”e preguiçosa que já sabemos o essencial para pagar nossas contas e, por tanto, sobreviver.

Pois é! E nós aprendemos a pagar nossas contas, aprendemos a pagar os pequenos incêndios do cotidiano, aprendemos também a reclamar das contas que pagamos, aprendemos a administrar nossos insucessos e aprendemos, sobretudo, a refinar nossas mirabolantes reclamações em torno do desconhecido e dizemos: aprender é um saco, treinar qualquer atividade é penoso, o que dirá o conhecimento. Além da aporrinhação do tempo perdido só nos traz um inútil diploma!!!

No final das contas, todas as queixas têm o mesmo endereço e todo mundo reclama da falta de dinheiro, mas são poucos e raros os que reclamam da falta de conhecimento. Vamos imaginar: Como você imagina que Henry Ford concebeu o carro? Como Bill Gates transformou a informática no mundo? Como aprendemos a dirigir? (quando aprendemos!), Como emagrecemos?

Não existe formula mágica. Tudo isso é feito com muito esforço, determinação, repetições, tempo e muito, mas muito conhecimento. Nada é por acaso. Para criar o carro vários projetos foram estudados, testados e aprimorados. Pensem um pouco o que aconteceu com a tecnologia deste o lançamento do MS-DOS; lembrem quantas aulas fizemos para conseguir a habilitação; quem já fez alguma dieta de verdade na vida também sabe como é difícil e que a persistência é fundamental no processo.

Tenho algo importante para compartilhar: a vida não esta aí para ser suportada ou vivida, mas para ser conhecida! E onde tem conhecimento possivelmente terá ousadia e conquistas porque para conquistar é preciso entender antes. Mesmo que não se conquiste nada, ninguém mais na terra pode tirar o conhecimento adquirido.

Conhecimento: busque, almeje, pratique e compartilhe, sem dúvida, será seu brinde de maior valor!



Texto adaptado - Autor Desconhecido
Fonte: http://www.ledi.com.br/index.php?ano=2009&mes=1

domingo, 8 de agosto de 2010

A Porta ao Lado (Dr. Dráuzio Varella)




Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resto do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça ...

Pra ser sincero vinte e quatro horas tem sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis uma chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.

Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.

A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída ...


Autor: Dr. Dráuzio Varella

domingo, 20 de junho de 2010

Dicas ao Volante (Denise Campos Roque)


Educação, charme e bom humor são imprescindíveis e tem tudo a ver com o tempo que passamos dentro do carro.*

Tudo isso pode ir por água abaixo por causa das indelicadezas cometidas entre os motoristas.

Se está atrasado para o compromisso, ligue a música e relaxe, seu stress não o ajudará a chegar mais rápido. Se o ônibus cortou a frente, esqueça e deixe-o ir embora, não vale a pena um bate-boca. Se há pedestre na faixa de segurança, pare e dê passagem.

Pequenas atitudes vão refletir positivamente em seu dia-a-dia e na sua vida. Se sentirá mais leve, mais feliz e mais relaxado para enfrentar os seus compromissos. Afinal ser civilizado é a melhor opção!

* Veja o texto abaixo

Denise Campos Roque - Psicopedagoga

Extraído do livro de Gloria Kalil “B-Chic”


Extraído do livro de Gloria Kalil “B-Chic”


Mãe no volante:


Mulher ao volante todo mundo sabe, é sinal de trânsito melhor, menos brigas, menos cortadas, menos imprudências, menos acidentes. Mas mãe ao volante é outra coisa! Mãe acha que pode tudo, que vale tudo na hora de buscar seus anjinhos na escola.

Será mesmo?


Aparência conta, sim:


- Ok. Você tem de acordar cedo, preparar o café, despertar as crianças e ainda levá-las para a escola. Esse monte de afazeres logo de madrugada pode significar uma bela (ou, melhor, horrível) derrapada no visual. Imagine se, no trajeto, você for obrigada a descer do carro (o pneu pode furar ou alguém dar aquela encostadinha atrás). Por isso:

1 - Coloque uma roupa que possa ser vista e não dê vexame de pijamas com uma capa por cima.
2 - Olhe-se no espelho antes de sair de casa com as crianças. Lavar o rosto, passar uma escova no cabelo e um batonzinho na boca não custa nada.

E se encontrar um vizinho na garagem, vai dar graças a Deus de ter perdido alguns segundos nessas tarefas.

Pronto. Você chegou à escola e tem de enfrentar aquela fila interminável de carros:

1 - Reflita antes de cair na tentação de parar em fila dupla. Se você estivesse atrás, super atrasada para o trabalho, não iria gostar nada desta situação...
2 - Acomode a mochila das crianças de forma a não perder tempo na chegada.


No seu, no dos outros


Se não é você que leva o seu filho para a escola, dê algumas noções básicas de comportamento para ele desde cedo. Coisas que ele não pode fazer no seu carro e nem no dos outros:

1 - Gritar, fazer birra, bater no amigo. Comer, deixar migalhas espalhadas pelo banco são atitudes abomináveis em qualquer lugar.
2 - Ensine desde criança, que cinto de segurança não é para ficar escondido. No banco de trás também é obrigatório e salva vidas. Entrou, sentou, afivelou.


Etiqueta:


Se existe buzina, por que é falta de educação buzinar?

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!

A buzina é um recurso que serve de alerta para algumas ocasiões (não atropelar pedestres distraídos, por exemplo). O que não é possível é usá-la à toa. Colocar a mão, na porta do prédio, só pra avisar que chegou, é muita folga. Ou, pior ainda, usar buzinas com sons absurdos, como hino do time, cacarejar de galinha e por aí vai.


Como é a melhor forma de levar cachorro no carro?


Há algumas cestinhas específicas para animais ou redes que dividem o porta-malas da cabine. Mas, na maioria das vezes, o que se vê é o cachorro livre, leve e solto passeando de um lado para o outro, espalhado pelo banco ou no colo do passageiro (e, meu Deus, até do motorista). Resultado, pêlos por todos os cantos. Ninguém merece entrar no carro e sair com a blusa toda salpicada de branco, de preto ou de marrom. Por isso, um aspirador, vai bem obrigada!


Fumar ou não fumar dentro do carro?


Não e pronto. Mas, se você é o dono do carro e fuma não tem moral alguma para não permitir que outros façam o mesmo. Se você não fuma e detesta que o façam, seja bem claro e diga logo ao seu passageiro que não gosta do cheiro e da fumaça.


Extraído do livro de Gloria Kalil “B-Chic”

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Não Desista




Quando tudo não der mais certo e você já tentou todas as alternativas, não te desespere. Deus proverá uma solução.
ELE É UM DEUS FIEL E TE GUARDARÁ DE TODO O MAL!

Momentos ruins não são eternos!
São como tempestades, só duram por algum momento!
Olhe para trás e veja quantas coisas piores você já passou e superou!

Algumas vezes as tribulações acontecem em nossa vida para nos amadurecer.
Portanto ANIME-SE.

Quando estiveres triste, olhe para o céu e veja o quão grande é!
Se Deus foi capaz de criar o céu, imagine resolver os seus problemas... que são tão pequenos perto de tão grandiosa obra que é o céu...
SEUS PROBLEMAS NÃO SÃO MAIORES DO QUE DEUS!

Faça como os triatletas nas Olimpíadas, mesmo não conseguindo chegar em primeiro lugar, lutam para chegar até o fim!
Portanto não desista dos seus ideais!
LUTE ATÉ O FIM, NÃO DESISTA NO MEIO DO CAMINHO, DIGA: EU VOU VENCER!

Se estiveres triste, chore! Alivia a alma!
Jamais deixe que a tristeza tome conta de você! Jesus fala:
“ALEGRA-TE! TENDE BOM ÂNIMO QUE EU SOU CONTIGO!”

Busque a Deus de todo o seu coração!

Lembre-se que buscar a Deus tem que ser uma busca constante, diária. Deus tem a solução para todos os seus problemas!
Para Deus nada é impossível !!!
TENHA UMA VIDA DE COMUNHÃO COM DEUS!

Tenha amigos, mas nunca se preocupe com a quantidade, mas com a qualidade!
Busque amigos que te acrescentem pessoal e espiritualmente! Se eles nada te acrescentarem... AFASTE-SE!!!
AS MÁS COMPANHIAS CORROMPEM OS BONS COSTUMES!

Tenha sonhos!
É nos seus sonhos que Deus age e revela o seu infinito poder.
NUNCA DEIXE DE SONHAR! TENHA OBJETIVOS!
Reme contra a maré!

No decorrer da sua vida, você encontrará pessoas que irão te jogar “água fria”!!! Irão falar que você é incapaz ... que é impossível!
Dirão que aquilo que você tanto almeja não é para você.
NÃO DESISTA!
O DEUS QUE SERVIMOS É O SENHOR DO UNIVERSO!

Tenha a certeza que dias melhores virão e tudo tem um propósito na nossa vida!

Nada é por acaso.

ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARÁ .

(Autor Desconhecido)